Graças á pressão da descida de preço, ás campanhas de revalorização do papel do Azeite na, alimentação e ao reforço da percepção do seu valor nutricional, o Azeite volta a “estar em moda” e a apresentar importantes sinais de crescimento do Mercado, que apraz registar.
Para qualquer Mercado que atravessa uma fase de amadurecimento é determinado o seu rejuvenescimento, com condição sine qua non, para que o dinamismo desta categoria se mantenha .
Graças á pressão da descida de preço, ás campanhas de revalorização do papel do Azeite na, alimentação e ao reforço da percepção do seu valor nutricional, o Azeite volta a “estar em moda” e a apresentar importantes sinais de crescimento do Mercado, que apraz registar.
Para qualquer Mercado que atravessa uma fase de amadurecimento é determinado o seu rejuvenescimento, com condição
sine qua non, para que o dinamismo desta categoria se mantenha .
As tendências de consumo são claras e apontam diversos factores mobilizadores relevantes e aplicáveis no Mercado de Azeites:
- A preparação em substituir gorduras saturadas por gorduras mais soudáveis e equilibradas;
- A paixão crescente por produtos naturais, sem intervenção / processamento químico – num quadrado de uma Agricultura cada vez mais próximo da Agricultura Biológica ;
- A preocupação com a dieta alimentar e a procura de produtos com maior valor nutricional, com todas as garantias, em termos de qualidade e segurança alimentar;
- A busca de sabores regionais, característicos e genuínos, por oposição a uma comida cada vez mais indiferenciada e “plástica”.
Por isso, o Azeite pode ser muito mais do que uma categoria segmentada apenas, pelos atributos resultantes da variação do teor de acidez. São inúmeras as oportunidades de desenvolvimento e sofisticação desta categoria, nomeadamente, pelo recurso a processos tecnológicos mais “ecológicos “, à selecção dos frutos (espécies, regiões e teor de manutenção) e á reprodução de saberes tradicionais / regionais .
Consumo de Azeite em Portugal
O melhor azeite que se encontra nas prateleiras dos supermercados é nacional, sendo que este ocupa já um lugar de destaque dos consumidores portugueses, devido ao aumento do poder de compra e á descida dos preços do produto.
Se a tendência verifica nos últimos anos se mantiver, o consumo de azeite a nível nacional poderá alcançar os 8 quilogramas anuais per capita, valor muito superior aos 5,5 quilogramas registados actualmente.
Portugal é um país tradicionalmente consumidor de azeite. Depois de um período em que, por razões conjunturais a que está ligada a forte concorrência dos óleos de sementes, o consumo per capita de 10,3 Kg/habitante/ ano registado em 1960 ter passado, para os níveis de 3,3 Kg, perspectivou-se uma tendência para o seu aumento, o que veio a verificar-se .
Em 1994/95 consumiu-se internamente 58 mil toneladas de azeite, atingindo-se em 1998/99 um valor próximo das 60 mil toneladas. As profundas raízes culturais de consumo de azeite em Portugal, a par das campanhas de promoção e da divulgação junto dos consumidores dos benefícios para a saúde do consumo deste tipo de gordura, justificaram esta recuperação.
O acréscimo do consumo ocorreu nos países produtores, tradicionais consumidores, mas sobretudo em países que não produzem azeite, onde a criação de hábitos de consumo de um produto importado é mais difícil (….)