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História do Azeite

Publicado em
28 Janeiro 2020
Azeite Dentinho
Azeite Dentinho

Receitas com Azeite Dentinho

Definição de Azeite

Azeite é o produto obtido das azeitonas unicamente por processos mecânicos, sob condições térmicas controladas

Definição de Azeite

Azeite é o produto obtido das azeitonas unicamente por processos mecânicos, sob condições térmicas controladas

História do Azeite

O Azeite faz parte dos hábitos mediterrâneos desde que toda esta vasta região é habitada. Sabe-se que os egípcios o usavam já há 6000 anos e que ocupava um lugar de destaques nos produtos comercializados fenícios. Transportados em ânforas, o azeite foi mesmo o principal produto de exportação de Creta.
O comércio de azeite por via marítima teve, assim, um papel predominante no desenvolvimento da economia mediterrânea.
A sua importância ao longo dos tempos resultou de múltiplas utilizações que lhe foram dadas: na alimentação, medicina, higiene e beleza. Foi ainda combustível para iluminação, lubrificante para as ferramentas e alfaias agrícolas, a impermeabilizante para fibras têxteis essencial em ritos religiosos.
Até à chegada à Europa das lamparinas de gás, no século x1x, eram as lamparinas de azeite quem nos garantiam a iluminação.
Mas já os atletas da Antiga Grécia se massajavam regularmente com azeite nos ginásios e arenas, para manter a flexibilidade muscular. E só às mulheres virgens e homens que tivessem jurado castidade era permitido participar na cultura e produção de azeite, supondo-se ainda que o seu consumo aumentava a virilidade.
Estes são alguns exemplos concretos de utilizações pouco comuns de um produto cujo nome nos foi legado pelos árabes (az+zait=sumo de azeitona).
É também muito provável que os primeiros desenvolvimentos da mecanização agrícola tenham sido destinados à produção de azeite.
O desequilíbrio entre a oferta e a procura agrava-se com o crescimento rápido da cidade de Lisboa.
O azeite produzido pelo pequeno agricultor que só vendia o que lhe sobrava dos gastos domésticos dificilmente garantia as necessidades do mercado.
Surgem, assim, os especuladores do ramo- “ atravessadores ”- e são publicadas as primeiras leis que tentam fixar os preços do azeite.
Em finais do século xvll, assiste-se a uma relativa expansão da produção do azeite, embora com oscilações. O olival conhece um forte crescimento, de tal modo que se atinge os 570 mil hectares em 1954.
Entre 1945 e 1947, regista-se um surto de estruturas industriais, entre as quais se contavam os lagares de azeite. Todavia, este desenvolvimento industrial conduziu ao êxodo das populações rurais para as cidades, tornando escassa a mão-de-obra na agricultura.
Esta situação provoca a queda da produção de azeite a partir da década de 60, que se prolongaram até aos dias de hoje. De facto, nunca mais foram atingidas as 121 mil toneladas de produção recorde registadas em 1953.
Da importância do azeite é bem testemunha a sua sacralizaçao. A colheita era oferecida aos deuses e com ele era feita a unção dos reis.
Em Portugal
 
Os primeiros forais que referem a produção de azeite em Portugal dizem respeito às províncias da Estremadura e do Alentejo e, no final da Idade Média, Coimbra e Évora apareciam como as regiões de maior produção.
Foi precisamente em Évora (em 1392) que se lavrou a primeira regulamentação do ofício de lagareiro. Só no século xvl Coimbra (em 1515) e Lisboa ( em 1572) lhe seguiram o exemplo.
Durante os séculos xv e xvl, o cultivo da oliveira generalizou-se a nível nacional e, naturalmente, os ofícios daí decorrentes passaram a deter maior importância económica e social.
Um documento de 1572 elege dois oficiais lagareiros- homens bons e competentes que obrigavam, jurando sobre os Santos Evangelhos, a atribuir as cartas de mestre de lagar aos candidatos que, depois de criteriosamente examinados, mostrassem ter conhecimentos do ofício para dirigir com honestidade e competência a safra do lagar.
As descobertas marítimas, as conquistas em África e no Oriente, o domínio da navegação e do comércio tiveram as suas inevitáveis repercussões na produção e comércio do azeite.
Surgiram novos mercados externos, sobretudo na Índia e no Brasil. Aliás, a venda de azeite na Índia pertencia, exclusivamente, ao rei de Portugal.
Com a perda da independência, enter 1580 e 1640, a recessão económica afectou também a produção de azeite, tendo sido criados vários entraves à sua exportação para que o produto não faltasse aos portugueses.

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